Há algum tempo escutamos que as indústrias precisam ser automatizadas, que robôs devem sem empregados no processo, que necessitam usar as mais diversas tecnologias e que o Futuro é IOT etc.
Após esses jogos de palavras e conceitos, logo o locutor lança o ápice do diálogo, “Precisamos ser uma Indústria 4.0!”. Mas afinal o que é isso? É algo que se compra ou se contrata? É um certificado?
De forma resumida e direta, é estar na quarta revolução industrial e pensar conforme suas diretivas tecnológicas de informação e na relação homem x máquina. O resultado é a transformação digital de todos os tipos de negócios, o nascimento e disseminação de conceitos como IOT- Internet of Things, IA – Inteligência Artificial, maching learning etc. É automatizar o que o repetitivo, direcionar atividades humanas para itens de desenvolvimento criativo e venerar a informação como ponto central de decisões preditivas, estratégicas e operacionais.
Não basta querer o 4.0, tem que pensar 4.0 e saber que todo esse processo da 4 revolução industrial se mal interpretado irá distanciá-lo do seu cliente e demais parceiros de negócio. É necessário pensar e ser 4.0 , inovando e buscando ser disruptivo nesse processo, agregar tecnologia, não esquecer dos processos e procedimentos, gerir de forma integrada e descentralizada. Por isso vemos a retoma do ERP como ponto crítico e de fundamental importância para sustentação desse traçado
Para evitar o distanciamento nas relações e pensando em produtos orientados a serviços, o ser humano é fundamental, se em todo processo só existir máquinas, certamente será um fiasco. E só você pode estar se perguntando, porquê? A resposta é simples, máquinas podem ser extremamente inteligentes, mas são ausentes de emoções e isso é necessário no processo relacional.
Para complicar ainda, em poucos meses, a COVID-19 transformou a vida de bilhões de pessoas de uma forma que, pouco tempo atrás, seríamos incapazes de acreditar.
Embora seja centralmente uma crise humanitária, suas implicações econômicas também já afetam (e poderão afetar ainda mais) de forma dramática os meios de subsistência das empresas e pessoas – a crise já é comparável ao da 2ª Guerra Mundial.
Já vivemos movimentos que estão em rotas de colisão conceitos amplamente aceitos até meses ou dias atrás, mas em um curto espaço de tempo isso irá gerar mudanças profundas no comportamento do consumidor, nas cadeias de suprimentos e na forma como trabalhamos.
Nem usufruímos direito dos benefícios dessa 4 revolução, tais como Operações em tempo real, Operações integradas, otimizações de processos e custos, análise de informações etc. E já começamos a viver talvez a revolução 6.0 e aí vem a pergunta, mas quando foi a revolução 5.0?